As terras que hoje conhecemos como São José do Norte foram primeiro habitadas pelos povos charrua, carijós e minuanos. No início do século XVIII tropeiros e integrantes da armada imperial portuguesa iniciam as primeiras povoações consagrando nomes como Cristóvão Pereira de Abreu e João de Magalhães.

Quando a Vila do Rio Grande, em 1763 foi tomada pelos espanhóis, a então chamada “Barranca do Norte” recebeu os refugiados, porém os espanhóis atravessaram o canal e a ocuparam. Com isso, os habitantes penetraram mais para o interior, surgindo as primeiras freguesias: Mostardas e Estreito.

Mesmo depois do recuo dos espanhóis a capela do Estreito ficou como Igreja Matriz e a de São José do Norte como igreja dependente só invertendo esta condição em 1822, quando a região é elevada à categoria de freguesia.

A igreja como conhecemos hoje começou a ser construída em 1840 e foi inaugurada em 1860 tendo como primeiro nome, Nossa Senhora dos Navegantes e posteriormente, Igreja Matriz de São José do Norte.

 

Neste 8 de junho de 2023, feriado de Corpus Christi, presenciei a feitura dos tapetes de serragem colorida e acompanhei a procissão. A comunidade se reúne, adultos e crianças, famílias e instituições, num trabalho dedicado e primoroso que resulta num percurso colorido por onde religiosos e fieis caminham em procissão, saindo da igreja, percorrendo ruas até retornar à Matriz.

Mais um encontro com esta cidade que começo a eleger como futura morada.